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Foto de José Maria Ferreira de Castro

da  SELVA AMAZÓNICA a BELÉM DO PARÁ

(1911-1919)

A 7 de Janeiro de 1911, Ferreira de Castro embarcou em Leixões a bordo do vapor "Jerôme" com destino ao Pará. «Tinha eu, então, 12 anos, 7 meses e 14 dias...».

Vive, assim, entre 1911 e 1914, no seringal ironicamente chamado "Paraíso", nas margens do rio Madeira, território da tribo Parintintim, em plena Amazónia. Embora trabalhasse como caixeiro num armazém, marcá-lo-ia fortemente a convivência com os cearenses e paraenses, vítimas de todas as dependências, a exemplo do que sucedeu com os operários ingleses na Revolução Industrial.

A par de pequenos contos e crónicas escritos para vários jornais, redigiu o seu primeiro romance, "Criminoso por Ambição", que viria a publicar em 1916, já no Pará, editando-o a expensas próprias.
Em 1915 começa a colaborar do Jornal dos Novos , publicando no ano seguinte - além de Criminoso por Ambição, que distribui em fascículos de porta em porta - a peça Alma Lusitana.

Com João Pinto Monteiro, funda e dirige o semanário Portugal. Aí publica, parcialmente, o seu segundo romance, Rugas Sociais, nunca editado em livro.

Em Setembro de 1919 regressa a Portugal, a bordo do "Desna".

Ferreira de Castro e a Sua Obra, p. 23


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