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«Da literatura Portuguesa, conheço "Os Lusíadas" e "La Forête Vierge", de Ferreira de Castro»
Elsa Triolet
Foi dos autores portugueses o que viu maior número de livros traduzidos, aínda em vida, traduzidos para a maioria das principais línguas europeias: Inglês, Russo, Francês, Checo, Castelhano, Italiano, Sueco, Eslovaco, Norueguês, Romeno, Alemão, Flamengo, Búlgaro, Polaco, Húngaro e Servo-Croata.
As obras mais traduzidas foram "A Lã e a Neve" e "Emigrantes", mas "A Selva" foi a que teve maior número de edições. Pode-se tomar este avultado número de publicações no estrangeiro como reconhecimento internacional a que faltou o Prémio Nobel, que foi proposto, com Jorge Amado, pela Academia Brasileira de Letras, em 1968.
Em 1970, no entanto, recebeu em Nice o Prémio Águia de Ouro. Isaac Bashevis Singer, que presidiu ao júri, considerou que aquela distinção homenageava não só a obra de Ferreira de Castro mas também a Língua e a Literatura portuguesas.
Texto baseado no "Guia da Exposição do Museu Ferreira de Castro"
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